Eu Divido Contigo A Minha Cruz
29.6.1988
- Senhor?
- Eu Sou. Flor, o Amor que tenho a toda a Minha humanidade jamais foi compreendido verdadeiramente. E Eu sofro com isso! Sofro com isso profundamente. Alma bem-amada, alivia-Me; alivia-Me, amando-Me.
- Oh! Senhor! Se posso aliviar os Vossos sofrimentos, partilhando-os, permiti-me que o faça. Disponde de mim, servi-Vos de todas as minhas moléculas, ensinando-me a amar-Vos infinitamente.
- Amo-te, Minha Vassula do Meu Sagrado Coração. Nós compartilhamos tudo. Compreende que Eu divido contigo a Minha Cruz; tu partilhas a Minha Paixão. Oh! Vassula! O Meu Sangue jorra a torrentes. Eu sou de novo crucificado pelos Meus, pela apostasia no próprio Santuário da Minha Igreja, por cardeais, por bispos e por padres. Os Meus amigos mais queridos atraiçoam-Me. Fui abandonado por muitos; fui flagelado por muitos; fui trespassado pelos Meus amigos mais íntimos. Eu sofro e estou suportando uma segunda Paixão.
- Meu Senhor?
- Ama-Me, ama-Me. Possa Eu pronunciar as mesmas palavras que o teu Anjo da Guarda te havia dito: "Nunca homem algum amou o seu Anjo da Guarda como tu". Pequena, possa Eu dizer-te, um dia: Na tua era, homem algum Me amou como tu.
30.6.1988
Hoje, Mons. Lefebre ordena bispos. Durante todo o dia, senti o meu espírito muito em baixo.
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