Pelas Almas Indiferentes
29.3.1988
- A Minha angústia pelas almas que caminham nas trevas e pelas almas cheias de manchas fere o Meu Coração, Minha Vassula. Eu estou atrás da sua porta e bato, mas ela recusa-se a abrir. As suas ocupações diárias não deixam lugar algum para o seu Salvador. A sua alma afunda-se nas mais profundas trevas. Apesar de lhe ter dado a graça da inteligência e do entendimento, não há vontade alguma de mudar, e tanto que se recusa a deixar-Me entrar. Entretanto, Eu não pretendo nada, não peço senão um pouco de reconhecimento, um pouco de amor; vês, Vassula?
Jesus estava triste.
- Criá-la foi um verdadeiro prazer para Mim; mas como poderá ela compreendê-lo, a partir do momento em que Me rejeita? Sim , Vassula, ama-Me; Minha Vassula, tu consola-Me, supre a falta daqueles que Me não têm amor.
Jesus escreveu isto por uma pessoa da minha família que ficou alguns dias conosco. Tendo ouvido falar destas mensagens, pediu-me para as ver. Leu algumas passagens de um caderno; mas, depois, pousou-o, bocejando e dizendo: "Penso que, quando me reformar, cuidarei então das rosas do meu jardim e da minha vida espiritual; mas, agora, não". Pediu-me para estar presente, quando escrevo, para observar este fenômeno e assim satisfazer a sua curiosidade. Mas eu recusei-me. Ninguém me deve ver, nesses momentos, a não ser que o próprio Deus o queira. Isto aconteceu duas vezes: uma, por um caso especial; e uma outra, com o centro carismático católico de Dhaka. É algo de santo que não deve ser profanado, por simples curiosidade.
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